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Mundo de Maya ? Sei Hiu ? O que são essas coisas ?

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Mundo de Maya ? Sei Hiu ? O que são essas coisas ? Empty Mundo de Maya ? Sei Hiu ? O que são essas coisas ?

Mensagem  Uenzon Iukimura Dom Out 16, 2011 9:20 am

Bom, provavelmente você está se perguntando algumas dessas coisas nesse momento, ou não. O Mundo de Mara ou Mundo de Maya ou ainda simplesmente Maya é um conceito bastante difundido por algumas tradições esotéricas hindus e é bastante citado na teosofia, da qual sou particularmente estudante, sobretudo a maioria do material gerado pela mestre Helena Petrovna Blavatsky.

Somos seres sensoriais. Nossa vida é paltada por aquilo que nossos cinco sentidos podem captar e principalmente no que a nossa mente pode interpretar a partir deles. Sendo assim, todos vivemos em nossos próprios mundos que as vezes se tocam com os de outros seres humanos, afinal, temos sempre algo em comum e sobre o quanto temos o mesmo ponto de vista.

Tomemos como exemplo dois pintores que pretendem retratar a mesma paisagem, mesmo utilizando os mesmos materiais e perspectiva, dificilmente a forma como interpretam a paisagem será a mesma, porque a paisagem não está fora, mas sim dentro de cada um dos pintores. O mesmo na verdade acontece com todas as relações humanas. Por que duas pessoas conseguem ser odiadas e amadas ao mesmo tempo por diferentes pessoas? Bem, a resposta é simples, são pessoas diferentes.

Imagine que você se apaixonou agora, amor a primeira vista. Vocês se conhecem e ai você se desilude, acabando com essa relação. A razão da desilusão nasce com a não conformidade com a realidade, a sua realidade lógico. Neste exato momento, existem milhares de versões de você andando por ai na cabeça de cada uma das pessoas que você conhece e que talvez nem você conheça. Você também tem uma versão de si mesmo que pode não necessariamente ser uma expressão do seu eu interior, do seu eu de verdade. Esse véu, ou venda sobre as coisas é o que nos impede de “ver com os olhos”, ou seja, ver as coisas como elas de fato são e não algo maquiado pela intervenção do seu Eu.

Obviamente, Maya não significa apenas ilusão.Ele é o principio causador da ilusão. É o Krya Shakti, o principio da polaridade feminina, o poder criador que se modifica numa quantidade infinita de versões de si mesmo, como o véu de Isis, que cobre a natureza e representa a visão exterior da natureza. Foge ao escopo deste trabalho, eluscidar mais a respeito de Maya, de maneira que é interessante uma consulta a literatura adequada para aprofundar conhecimentos relativos a essa área. Recomendo a Leitura de “Isis sem Véu”, que irá tratar o assunto com mais propriedade e profundidade do que neste simples post.

Verdade, essa é uma palavra importante para um Sei Hiu. Vamos falar melhor sobre eles. Primeiramente, deve entender que sei hiu é relativo a pessoas e provavelmente se chegou a esse fórum, muitas das pessoas que conhecerá aqui, incluso eu, são sei hius.

Sei Hiu significa Dragão Sagrado e isso diz alguma coisa sobre essas pessoas. O dragão é uma figura mitológica antiga conhecida pela sua sabedoria e sagacidade, além de serem dotados de poderes ocultos e milagrosos que são reverenciados por diversos povos ao longo da história. Ele é formado por diversas partes de animais, como o corpo de serpente, chifre de veado, bigodes de carpa, garras de águia e etc.

Essa é uma boa metafora para também descrever as pessoas. Somos movidos por nossa inteligência e criatividade, além de sermos a mistura de várias coisas, um pouco de coragem, um pouco de medo, um pouco de amor, um pouco de odio, um pouco de alegria, um pouco de tristeza e etc. Somos a mistura de vários fatores. Na verdade somos parecidos com dragões sob vários aspectos. Tal qual os mesmos abrimos nossas asas e voamos em direção da imensidão a procura de novos lugares e novos desafios.

Também não podemos nos esquecer do principal, somos sagrados. Fomos tocados pelas forças criadoras do universo, pois quando nascemos enquanto almas recebemos uma particula infinitésima do cosmos. A primeira luz da criação. É por isso que sempre nos cumprimentamos com a palavra namastê, uma saudação indiana que significa “O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você”. Esse axioma sempre nos lembra que em nós há uma parte que pertence ao criador, assim como essa parte também habita nos outros animais, nas plantas, no fogo, na terra no céu e em todas as outras coisas que pode contemplar com os seus sentidos e muito mais. Essa parte é chamada por vezes de Atma, o coração de Budha, o Animus , quasar ou simplesmente centelha divina.

Essa centelha nos dá um proposito e vibra com o próprio movimento do cosmos, nos compele a agir, a ser e tomar a ser conforme suas necessidades. Quando paramos de falar e passamos a ouvir, agimos conforme a lei da nossa propria natureza e evoluimos como seres humanos, colaborando também para o avanço espiritual do todo. Sendo assim, somos prósperos e felizes.

Do contrário, quando não ouvimos essa voz interior, provocamos desastres e somos infelizes. Sendo assim, o sei hiu busca sempre estar em hamonia com o sagrado, servindo como instrumento para evolução do cosmos e contraponto as forças que insentivam a barbárie cometidade diariamente contra a espiritualidade dos seus irmãos.

Desta forma, tal qual como os dragões somos seres sagrados, buscadores da sabedoria, protetores da humanidade...e temos alguns “poderes secretos” que na verdade são de fácil acesso e conhecidos desde tempos imemoriais. Sua fonte se encontra numa palavrinha pequena. Qi.
Uenzon Iukimura
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